terça-feira, agosto 07, 2012
quinta-feira, agosto 02, 2012
Itinerário.
Nascemos, vivemos, morremos. Às vezes, não necessáriamente nessa ordem. Colocamos as coisas para descansar apenas para ressuscitá-las de novo. Então se a morte não é o fim, no que ainda podemos contar?
Porque não dá para contar com nada na vida. Vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe. Na verdade, só temos certeza de uma coisa na vida: não está acabado até que seja acabado.
segunda-feira, julho 30, 2012
Além do que se vê.
quinta-feira, julho 26, 2012
Era uma vez..
Todos nos lembramos das historinhas de nossa infância: o sapato serve na Cinderela, o sapo vira um príncipe, a Bela Adormecida é acordada por um beijo… Era uma vez… e eles viveram felizes para sempre. Contos de Fadas – é do que sonhos são feitos. O problema é que contos de fadas não se tornam realidade. São as outras histórias, as que começam com noites sombrias e tempestuosas, que terminam de formas indescritíveis… Sempre são os pesadelos que parecem se tornar realidade. A pessoa que inventou a frase “felizes para sempre” deveria tomar uma surra daquelas. Era uma vez… Felizes para sempre… As histórias que contamos são feitas de sonho. Contos de fadas não se tornam realidade. A realidade é muito mais agitada… muito mais turva… muito mais assustadora.
Realidade – ela é tão mais interessante do que viver feliz para sempre. Será?
segunda-feira, julho 02, 2012
Infinito.
quarta-feira, junho 27, 2012
Dor
Dor pode ser algo que todos temos em comum mas é diferente para cada um, não é apenas na morte que sentimos dor é na vida, na perda, na mudança. E quando nos perguntamos por que tem que ser tão ruim ás vezes porque tem que machucar tanto o que temos que tentar lembra é que tudo pode mudar de repente. É assim que você continua vivo quando dói tanto que você não consegue respirar é assim que você sobrevive. Lembrando que um dia, de algum modo, impossivelmente não vai mais ser assim não vai mas machucar tanto. A dor chega ao seu tempo para todos do seu próprio modo. Então o melhor que podemos fazer o melhor que qualquer um pode fazer é tentar ser honesto. A merda de tudo isso, a pior parte da dor é que você não pode controla-la. O melhor que podemos fazer é tentar deixar sentirmos quando ela vier e deixa-la ir embora quando podemos. Mas a pior parte mesmo é que no minuto que você acha que superou começa tudo de novo. E sempre, sempre deixa você sem fôlego. Há cinco estágios de dor, eles são diferentes para cada um, mas sempre são cinco: negação, raiva, barganha, depressão, aceitação.
quinta-feira, junho 21, 2012
Entenda.
quarta-feira, maio 09, 2012
Só nós dois, sós os dois, sóis os dois.
Eu gosto do claro, quando é claro que você me ama. Eu gosto do escuro, no escuro com você na cama. Eu gosto do não, se você diz não viver sem mim. Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui. Eu gosto do nada, nada que te leve para longe. Eu amo a demora, sempre que o nosso beijo é longo. Adoro a pressa, quando sinto sua pressa em vir me amar. Venero a saudade, quando ela está pra terminar. Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão. Versos e beijos e o seu nome no cartão. Me leve café na cama amanhã, eu finjo que eu não esperava. Eu gosto da falta, quando falta mais juízo em nós. E de telefone, se do outro lado é a sua voz. Adoro a pressa, quando sinto sua pressa em vir me amar. Gosto de fazer amor fora de hora. Adoro surpresas sem datas, chega mais cedo amor e eu finjo que eu não esperava.
(Adriana Calcanhoto)
Eu gosto de tudo e faço de tudo, desde que você esteja comigo! (L)
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
Nó aperta, laço enfeita. Simples assim.
Não vou perguntar por que você voltou, acho que nem mesmo você sabe, e se eu perguntasse você se sentiria obrigado a responder, e respondendo daria uma explicação que nem mesmo você sabe qual é. Não há explicação, compreende? (…) Só vou perguntar por que você se foi, se sabia que haveria uma distância, e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto. E esquece sabendo que está esquecendo.
(Caio Fernando Abreu)
quarta-feira, dezembro 14, 2011
Já era amor antes de ser.
Não eram um casal perfeito, daqueles de cinema. Brigavam muito, ficavam um tempo sem se falar e nesse intervalo ainda rolava uma guerra de indiretas, cada um querendo ser o dono da verdade. Mas no fundo eles sabiam que tudo era joguinho bobo de orgulho, e que por trás das caras fechadas e bicos não se aguentavam de saudade. Tudo bem se eles passavam uma imagem de cão e gato, mas uma coisa é certa… Eles se amavam mais do que qualquer coisa.
(Caio F. Abreu)
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