Um espaço vazio e o silêncio

Minha vontade agora é sumir. Chamar você. Me esconder. Ir até a sua casa, te beijar, dizer que te amo e que você é importante demais na minha vida para eu te abandonar. Sacudir você e dizer que você é um otário porque está me perdendo dessa maneira. Minha vontade é esquecer você. Apagar você da minha vida. Lembrar de você a cada manhã. Pensar em você para dormi melhor. Então eu percebo: sou eu, e minhas vontades são bipolares demais. Só o que não é bipolar demais é a minha ganância por te ter. Sim, eu ecolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui a mil anos, eu escolheria você e como dizem: Amor platônico é o mais verdadeiro e bonito de todos, pois amamos sem pedir nada em troca. Amamos mesmo sabendo que o outro nunca nos amará, amamos apenas. Amamos, nos apoiamos, abraçamos de corpo e alma, e quase sempre ficamos sem. E sabe? Aquele seu abraço nos dias de chuva era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava perder, poxa. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo. Rá, dá vontade mesmo é de mandar meia dúzia de gente tomar no cú e correr para casa chorando.. Ódio. Será que é tão difícil? Raios! Mas tá, que tal não desistir agora? Que tal ter esperança? Mesmo a vida sendo um saco, eu não quero morrer, não agora. Isso me lembra que mesmo você sendo um saco, tudo o que eu queria era que você estivesse aqui.

Foi Mayara que me mandou esse texto, disse que era a minha cara, eu concordei e aqui estamos!