Devia passar da meia-noite, mas ele não estava se importando. Deu um  gole na cerveja, recostando-se melhor no capô do Impala, os olhos verdes  analisando o céu salpicado de estrelas. Não se lembrava exatamente  quanto tempo havia passado, mas aquela data nunca sairia de sua cabeça. 2  de novembro de 1983. Quase 30 anos e ainda assim, não conseguiria se  esquecer por nenhum dia.
Tinha apenas 4 anos naquele dia, mas  lembrava-se com clareza digital todos os momentos com a mãe, como num  filme. E lembrava todas as vezes que precisava de um apoio. Como se ela  estivesse ao seu lado, o amparando, e era o que ainda o mantinha de pé.  Apesar de não querer voltar à Lawrence, não precisaria de tanto. Só  precisaria se lembrar dela o colocando para dormir, cantando Hey, Jude.
(Supernatural) 
 

 
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